quarta-feira, 2 de junho de 2010

Música pra Dançar, pra Ouvir, Ouça Música

Me apresentar deve ser o mais adequado para um primeiro post. Me chamo Diogo Azevedo e se for pra ser completo tem mais um Lima no final, mas muita gente nem sabe que esse é meu verdadeiro nome. Meu apelido mais famoso é Dimazz e o mais recente, Diou. Sou compositor, erudito e popular (discutiremos isso de popular e erudito em breve), cantor, guitarrista, violonista, tecladista, violinista, oboísta, técnico de gravação e mixagem, ex-soldado do agulhas negras e mentiroso. Hoje, meu trabalho pode ser visto no Rio Vermelho (a banda, não o bairro – www.riovermelhonaweb.com) mas estou sempre compondo (logo, logo, Myspace pessoal).

Há aproximadamente 11 anos comecei a me envolver com música, a tocar violão e guitarra e me envolver com bandas. Logo em seguida, larguei os computadores pra estudar música na UFBA onde estou até hoje por ótimas razões (história loooooooooooooonga). Nesse tempo acostumei a lidar com vários tipos de músicos e apreciadores de música e sei que ainda tem infinitos tipos pra encontrar no meu caminho, mas existem alguns tipos que fazem aquelas perguntas ou vêm com aquelas afirmações que realmente me intrigavam e por vezes me desconcertavam. Coisas do tipo: “Você tem que ouvir fulano de tal....pra você que é músico é indispensável!!” ou “Você gosta DISSO?!! Eca, logo você que é músico!!” ou o mais interessante “Você conhece um cara chamado Kjzytfi Ohgküljk que toca um violão de duas cordas, afinadas microtonalmente e canta usando a técnica famosa do canto de garganta Inuit e só se apresenta em bares com 42 mesas no sul da Ucrânia? NÃO!!! Pô, mas você não tá estudando música?!!”. Durante um curto período eu comecei a achar que tinha algo errado comigo pois não tinha interesse em um monte de coisas que eram unanimidades no meio. Até perceber que muito dessas coisas, realmente são boas mas por um detalhe ou outro não estão no meu iPod ou no Pendrive que ouço no carro, ou então porque realmente não me dizem nada!!! E o interessante é que eu ouço muita música, o dia inteiro, em qualquer lugar, não importa por quanto tempo, e por isso, pra muita gente eu sou uma referência de “ouvinte de música” mesmo com gostos incomuns em alguns casos.



Nessa confusão, cheguei a algumas conclusões. Uma delas é de que um estilo musical ou um ícone da música não vão se ofender e chorar se você ou eu não gostarmos dele. Quer valer? Eu aqui declaro que DETESTO BOSSA NOVA!!!! Pronto, pegue seu CD do João Gilberto, aquele que você mais ouve e veja se alguma coisa mudou? Aposto que você ainda está curtindo muito as músicas do disco e eu continuo sendo o cara que descrevi acima. Portanto não me venham com unanimidades, ícones, o belo, o bom e mau gosto porque cada ser humano se relaciona individualmente com a música e não cabe a ninguém de fora julgar e por essa razão digo que isso tudo não me interessa, pois a música é algo muito maior que eu, que você e nem com nossas várias vidas conseguiríamos compreender as infinitas atribuições, valores e expectativas que cada ser humano dá a ela. Mas como devo pretender algo aqui, digo que pretendo analisar a música de forma a alcançar a compreensão de algo positivo para mim e para aquele que estiver lendo, e convido à todos para participar desse crescimento que pode ser cômico, profundo, errado, chocante, sei lá....e o que não pretendo é desrespeitar e desconsiderar o trabalho de quem quer que seja. Seja independente, amador, estilo popular, erudito contemporâneo ou barroco, ou até mesmo o João Gilberto, pai da Bossa Nova, que eu, embora tenha dito que não gosto e reafirmo, digo que existem músicas que se enquadram no estilo que me agradam sim e isso acontece pela liberdade que me dou ao ouvir qualquer som concatenado direta ou indiretamente por alguém sem fazer uso desses rótulos, que servem para divisão de prateleira de loja, mas que não servem de nada no momento que é só você e o som entrando pelos seus ouvidos. Sugiro que se libertem também...

4 comentários:

  1. Diminha,

    Gostei do texto e da coragem. Bora nessa!

    Abração,

    Leo Brandão

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  2. Ah, capuccino com macadâmia, ok?! ;)

    heheheh
    Adorei o blog!!
    Mariana Nossa

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  3. Sucesso!!!
    Bonito Blog!

    Grande abraço!
    Renata Moreira.

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  4. Oi Dimaz!! Quer dizer, Diogo, ou Dimaz... sei lá! hehehe

    Muito bom o post, cheio de ... coragem, como disse Leo!
    Já estou seguindo o blog!

    Bjo e sucesso como blogueiro!

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